Hoje fizemos a trilha para ver o Fitz Roy, foi neste pico que um brasileiro morreu a pouco tempo tentando escala-lo, por sinal seu corpo ainda está la, já que ele não pode ser resgatado.
Mas para tranquilidade de meus pais, não vamos escalar nada, apenas fazer as trilhas com vistas para a montanha. Decidimos pegar a parte mais alta da trilha ( El Pilar) chegamos de carro e fomos descendo, assim podemos ver o Fitz Roy de vários ângulos. Esta foi sem dúvida a trilha mais interessante que já fiz, as trilhas são bem marcadas, as paisagens são formidáveis e temos muitas surpresas no caminho, como o lago Capri e rios de onde se pode beber água. Veja algumas fotos durante a trilha:
Levamos umas 5 horas para terminar a trilha que deve ter uns 17 km, veja o caomho percorrido no mapa abaixo (utilizei a aplicação Endomondo para Android para gerar este map):
Finalizamos então as atividades em El Chaltén, valeu muito a pena ter alugado o carro, tivemos liberdade e foi bem divertida a viagem com os companheiros que encontramos no albergue, perfeito.
De volta a El Calafate as 20h...
Tivemos que abastecer o carro, mas a gasolina estava acabando na cidade, então enfrentamos uma longa fila para conseguir. Inclusive está foi uma recomendação da locadora de carros, assim que chegassemos em El Chalten deveríamos abastecer o carro, ou correríamos o risco de ficar sem gasolina e poder voltar. O preço do litro de gasolina era 3.8$ pesos em postos Petrobrás.
Tivemos alguns inconvenientes para devolver o carro na agência Nunatak, o valor saiu mais caro do que combinado, o argentino espertalhão não nos deu os descontos prometidos, o que é de uma certa forma comum por aqui. O ideal é pedir comprovantes e papel para tudo, porque os caras agem de má fé, não muito diferente do que acontece com muitos turistas no Brasil.
Deixamos nossas bagagens no hostel Che Largato que no geral é um bom albergue, descolado e muito bem localizado mas as vezes um pouco barulhento, o que não me incomodou. Mas nossos colegas de viagem encontraram um super hostel chamado Calafate hostel a 2 quadras do nosso, mas com uma infra muito superior, quartos privativos com banheiro tv de plasma, lindo o lugar...e pelo mesmo preço do nosso, acho que vale a pena conferir.
Para encerrar o dia fizemos um jantar de despedida com nossos super companheiros de viagem brasileiros Daniel e Horácio, que nos fizeram excelente companhia com muitas gargalhadas durante a viagem. Só para constar, comemos no La Lechuza, onde o Gigot ( perna) de Cordero saiu por mais ou menos uns 80 pesos, confesso que não gostei muito do prato e mesmo os que pediram prato mais convencionais preferiram o restaurante de El Chaltén ( Mi Viejo) , que por sinal tem uma franquia em El Calafate.
Foram dois dias tão agradáveis que fiquei até um pouco triste na despedida. No outro dia eles partiram para Torres Del Paine enquanto nós para Buenos Aires, agora o trekking será urbano, rs.